- Amor - coração saudável
- Amor - uma infância calorosa
- Amor - palavras boas e ruins
- Toque de cura
- Sozinho, mas não solitário
- Como quebrar o isolamento
O amor não apenas muda o mundo para melhor, mas também protege contra doenças! As pessoas que experimentam o amor têm melhor imunidade, um coração mais saudável e vivem mais. O toque de uma pessoa amorosa pode ser curativo. Vale a pena cuidar de relacionamentos bem-sucedidos e harmoniosos com as pessoas.
Experimentar a proximidade de outra pessoa e o bom relacionamento com outras pessoas (pais, filhos, parceiro, amigos) têm um enorme impacto na nossa saúde. Os médicos acreditam que sim. Em cada um de nós há um desejo irresistível de contato e de experimentar o cuidado, a ternura ou a proximidade de alguém. Insatisfeito com eles causa frustração e pode até diminuir sua resistência psicofísica.
"Coração partido" nada mais é do que sofrer de vazio emocional e fome de amor. Uma fome que é tão fácil de satisfazer. Não apenas através de um relacionamento romântico, mas também abrindo-se para outras pessoas e estabelecendo relacionamentos íntimos e profundos com elas.
Amor - coração saudável
O médico americano, cardiologista Dean Ornish, realizou muitos anos de pesquisa sobre a relação entre estilo de vida e doenças cardíacas. Com base nisso, ele concluiu que não apenas a dieta e o exercício corretos determinam a condição do nosso sistema vascular. A sensação de isolamento é um patógeno igualmente importante. A alienação aumenta a tristeza e leva à doença. Por sua vez, mudar seu estilo de vida estabelecendo relacionamentos calorosos com os outros pode ter poder de cura. O abrangente programa de tratamento de Ornish para pessoas com doenças cardíacas (medicamentos mais dieta, terapia, grupos de apoio, entrevistas com pacientes, etc.) produziu resultados surpreendentes.
Ele mostrou uma correlação entre o estado emocional dos pacientes e a regressão da doença arterial coronariana. Uma pessoa que experimenta cuidado e compreensão, e que é capaz de empatia (compaixão) sozinha, é simplesmente mais saudável!
De acordo com um especialistaJacek Santorski, psicólogoOs psicólogos lidam com o amor há muito tempo e tentam descrevê-lo. Talvez Erich Fromm tenha feito isso melhor em seu livro "On the Art of Love". Por sua vez, os médicos que estudam os aspectos fisiológicos do amor descobriram que o amor é o melhor remédio para a maioria das doenças. Uma pessoa que se sente amada e capaz de dar carinho aos outros é muito mais resistente às infecções, aos efeitos negativos do estresse e até às doenças da civilização. O amor apenas serve a nossa sobrevivência! Pesquisas sobre o papel do toque no processo de cura levaram à revoltaum novo ramo da medicina, que é a psicoimunologia. Hoje, os médicos, observando o cérebro humano, podem até distinguir a química de estar apaixonado, semelhante ao estado após tomar anfetaminas, e a química do amor, quando as endorfinas estão presentes no cérebro.
Amor - uma infância calorosa
Outros estudos americanos descobriram que sentir-se afetuoso e próximo de seus pais na primeira infância tem uma influência decisiva na saúde na idade adulta. Na década de 1950, mais de 100 jovens da Universidade de Harvard preencheram questionários para mostrar seu relacionamento com seus pais (muito próximo, amigável, tolerante, legal).
35 anos depois, os mesmos homens foram testados. 91 por cento participantes do estudo que admitiram no questionário que seu contato com a mãe era frio, foram diagnosticados com uma doença grave (por exemplo, doença cardíaca coronária, câncer ou alcoolismo). Todos que anteriormente pensavam que seu relacionamento com ambos os pais não era caloroso, sofriam de alguma condição médica grave.
Esses estudos mostram que crianças cercadas de amor recebem como base maior proteção imunológica. Isso significa que uma pessoa que não tem calor na casa da família está fadada à morte prematura? Não necessariamente. Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar nossa vida presente para melhor a qualquer momento.
Psicólogos acreditam que um relacionamento íntimo e amoroso na idade adulta pode eliminar muitos dos efeitos prejudiciais de uma infância sem calor. Só precisamos derrubar o muro que nos separa das outras pessoas.
A incerteza e o medo nos isolam e nos separam dos outros. Superar esse medo, por outro lado, dá a você a oportunidade de experimentar a sensação mais fantástica que apenas um humano pode imaginar - um senso de comunidade, segurança e apoio mútuo.
Amor - palavras boas e ruins
Nem sempre é fácil, pois o desejo de proximidade é muitas vezes acompanhado pelo medo de se machucar (principalmente se alguém já experimentou). No entanto, vale a pena o risco. Afinal, o que temos a perder? Somente a vontade de se abrir lhe dá a oportunidade de fazer uma verdadeira intimidade. Mas para isso, a comunicação é essencial.
A palavra tem grande poder. Pode confortá-lo, fazê-lo feliz - também pode doer. Infelizmente, o maior problema nas relações interpessoais é a incapacidade de se comunicar. O que dizemos e como dizemos - falamos uns com os outros? - decide se nos aproximamos da outra pessoa ou, pelo contrário, nos afastamos dela. Muitas vezes, sem saber, colocamos barricadas entre nós, julgando e criticando uns aos outros.
É por isso que é importante as palavras que usamos. Se na conversaexpressamos pensamentos julgadores e avaliativos - nos fechamos. Se usarmos palavras para descrever nossos sentimentos - nos abrimos. Aqui está um exemplo simples: em vez das palavras "Eu acho que você está errado", você pode dizer "Eu me sinto magoado com o que você diz, me desculpe". No primeiro caso, nos isolamos - no segundo, nos aproximamos de nosso parceiro e incentivamos mais conversas.
Toque de cura
Ao estabelecer a proximidade, o toque é tão importante quanto as palavras. O fato de que o simples toque em alguém pode ter poder terapêutico é evidenciado por estudos realizados em uma unidade de terapia intensiva de um dos hospitais americanos. Descobriu-se que os pacientes com arritmias cardíacas se recuperavam mais rapidamente quando uma enfermeira ou médico os tocava para verificar o pulso. As irregularidades nos batimentos cardíacos duraram mais em pessoas intocadas, e os animais também são sensíveis ao toque humano. Isso foi observado por acaso em um experimento em coelhos. Os cientistas estudaram o efeito da dieta na aterosclerose. Eles alimentaram um grupo de coelhos com alimentos ricos em colesterol. Apesar de seguir a mesma dieta, alguns coelhos eram mais saudáveis que outros. Descobriu-se que a aterosclerose era evitada por aqueles que estavam ao alcance do técnico de laboratório que os alimentava. A mulher acariciou-os e falou com eles. Animais colocados em gaiolas mais altas não sentiram ternura e … adoeceram. O inverso é fácil de ver: as pessoas que mantêm animais de estimação são mais saudáveis e alegres. Talvez porque em contato com um animal lidamos com um amor incondicional, livre de críticas, do tipo que desejamos nas relações com as pessoas. A questão é que a experimentamos mais plenamente quando somos capazes de compartilhá-la!Paradoxalmente, ajudando os outros, também ajudamos a nós mesmos. A preocupação altruísta por alguém o liberta do isolamento e da solidão. Sabe-se agora com certeza que as pessoas que se voluntariam regularmente adoecem com menos frequência e vivem mais do que as pessoas que nunca o fizeram. A compaixão e o altruísmo fortalecem o sistema imunológico. O amor pode ser curativo não só para quem se sente amado, mas também para quem ama! É aqui que reside sua força e seu maior segredo.
Sozinho, mas não solitário
O amor tem muitas faces e aparece de muitas formas - em contato com outra pessoa, com um animal amado, com um poder espiritual (como quer que o chamemos). É vivenciado por pessoas relacionadas a alguém, mas também morando sozinhas. Porque estar sozinho não tem que significar solidão. Você pode se sentir solitário vivendo sob o mesmo teto com alguém, ou pode estar transbordando de amor em uma reclusão monástica. Nós sentimos isso, abraçando um ente querido, mas também emuma conversa com um amigo ou o sorriso de um transeunte na rua. Milhões de pessoas em todo o mundo cuidam umas das outras todos os dias. Em pequenos gestos, em rituais cotidianos, em um olhar terno, tocando uma mão. Essa capacidade e prontidão para amar é inerente à natureza humana. Felizmente! Porque cordialidade e senso de comunidade são o melhor que podemos oferecer um ao outro. Não só para o Natal…
Como quebrar o isolamento
- Pense nas pessoas que você conhece. Com quantos você pode contar? Cultive amizades, mantenha contatos.
- Não se feche em casa. Procure oportunidades para sair, participar de reuniões e eventos interessantes.
- Reaja às necessidades dos outros. Lembre-se que a amizade não é apenas receber, mas também dar.
"Quando o coração emocional-espiritual começa a se abrir, o coração físico segue seus passos." Dean Ornish, "Amor e Sobrevivência"
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