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O exame patomorfológico no caso de câncer de pulmão é determinar com precisão o tipo histológico e demonstrar ou excluir importantes - do ponto de vista prático - distúrbios genéticos. É necessário escolher o tratamento adequado para um determinado tipo de câncer de pulmão.

A tarefa do patologista que realiza oexame patomorfológicoéidentificar o tipo de câncer de pulmãoe determinar seu tipo e subtipo histológico com a maior precisão possível.

O próximo passo é avaliar o perfil genético do tecido neoplásico coletado, o que na prática significa encontrar ou excluir a presença de uma determinada doença genética para a qual foi desenvolvido um tratamento específico.

Exame patomorfológico no câncer de pulmão: métodos

Métodos de avaliação direta do material genético são usados ​​para isso:

  • método fluorescente de hibridização in situ (FISH)
  • método de reação em cadeia da polimerase (PCR)
  • método imuno-histoquímico (IHC), que determina a presença ou ausência de uma proteína anormal resultante de um determinado distúrbio genético (avaliação indireta da ocorrência do distúrbio).

Não existe um método diagnóstico comum adequado para todos os tipos de doenças genéticas, portanto o processo é extremamente complexo e depende das capacidades técnicas e organizacionais disponíveis localmente.

Câncer de pulmão: diagnóstico do tipo histológico

- Devido ao desenvolvimento do conhecimento e à introdução de medicamentos utilizados na terapia-alvo, o diagnóstico morfológico do câncer de pulmão mudou significativamente. Por muitos anos, a exigência era diagnosticar o câncer e diferenciar entre o carcinoma de pequenas células e outros tipos histológicos (não pequenas células) – diz o Prof. Włodzimierz Olszewski, consultor na área de patologia do câncer em CO-I.

- Atualmente, é necessário determinar com precisão o tipo histológico e demonstrar ou excluir importantes - do ponto de vista prático - distúrbios genéticos. É preciso escolher o tratamento certo - acrescenta o prof. Włodzimierz Olszewski.

Câncer de pulmão: muitos genes para checar

A tarefa do patologista é - no caso de câncer de pulmão - garantir e selecionar material representativo para testes moleculares.

Como resultado dessestestes, sabe-se se há mutação no gene EGFR, que qualifica o paciente a usar um dos medicamentos-alvo.

Esses tumores também contêm mutações do gene K-RAS, cuja presença é uma contraindicação para tal tratamento (na prática clínica, não é aconselhável testar essas mutações em câncer de pulmão, porque as mutações EGFR e K-RAS são mutuamente exclusivos).

Na fase de introdução na prática clínica, está sendo avaliada a presença do gene de fusão EML4-ALK.

Este gene é encontrado em tumores EGFR-negativos e K-RAS-negativos, portanto a determinação da possível presença deste gene é realizada nos casos em que não foi encontrada mutação do gene EGFR.

Em conclusão, o algoritmo recomendado do procedimento diagnóstico deve consistir primeiramente em avaliar a presença da mutação EGFR e nos pacientes que não a encontrarem, testar o rearranjo ALK.

Exame patomorfológico: qual material tecidual?

O material tecidual adequado para avaliação desta mutação pode ser um pedaço de tecido contendo a porcentagem apropriada de tecido neoplásico (mais de 30 por cento) ou material citológico, especialmente aspirado com agulha fina.

É importante ress altar que uma avaliação histológica detalhada, bem como os testes de biologia molecular acima mencionados, são realizados em material coletado para diagnóstico morfológico de rotina.

No entanto, devido à quantidade limitada deste material, em casos de câncer de pulmão avançado (pequenos espécimes brônquicos ou material citológico) é necessário o uso de um algoritmo diagnóstico rigoroso.

Tais testes devem ser realizados em laboratórios de patologia de referência em estreita cooperação com laboratórios de diagnóstico molecular.

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