- Variante brasileira do coronavírus - é perigoso?
- Variante brasileira do coronavírus - sintomas de infecção
- Variante brasileira do coronavírus - infectividade e mortalidade
- Variante brasileira do coronavírus e da vacina COVID-19
- Variante brasileira do coronavírus e recuperações
A variante brasileira do coronavírus, conhecida como variante P1 ou variante Manaus, é outra variante do coronavírus que ficou barulhenta nas últimas semanas. A variante brasileira é mais contagiosa do que outras variantes do Coronavírus? Por que a variante brasileira preocupa os cientistas? Aqui está o que já sabemos sobre isso.
Variante brasileira do coronavírusO SARS-CoV-2 foi identificado no Brasil - foi descoberto pela primeira vez em Manaus, capital do estado do Amazonas. Às vezes é referido como uma variante de Manaus, e também com a abreviatura P1.
Pesquisas entre doadores de sangue e testes de amostras laboratoriais disponíveis sugerem que ele apareceu já em julho de 2022. A presença da variante brasileira do coronavírus foi confirmada até o momento em menos de 30 países.
Variante brasileira do coronavírus - é perigoso?
Até agora também não está claro se essa variante é responsável pelo aumento vertiginoso de novos casos de COVID-19 no Brasil e o aumento da mortalidade por essa doença - conforme calculado pelo jornal Correio Braziliense, em um país com 206 milhões habitantes do coronavírus mata em média a cada 45 segundos. Segundo o Our World in Data, registro mantido pela Universidade de Oxford, o Brasil é o segundo país do mundo depois dos Estados Unidos em número de mortes causadas pela Covid-19. Desde o início da pandemia, quase 260.000 morreram lá. doentes, e um total de mais de 10 milhões de pessoas foram infectadas.
A variante brasileira do coronavírusé preocupante devido às suas mutações. Um deles, o N501Y (a variante do Reino Unido também o possui), pode fazer com que o vírus se espalhe mais facilmente. Por sua vez, a mutação E484K pode tornar essa variante resistente a anticorpos criados contra formas anteriores do vírus.
Como explicou o Dr. Tomasz Wołkowicz do Instituto Nacional de Saúde Pública - Instituto Nacional de Higiene em entrevista ao PAP, a variante brasileira do coronavírus também é uma dessas variantes que vale a pena monitorar, e tal monitoramento é necessário para descobrir se eles são epidemiologicamente significativos, ou seja, se tornam mais infecciosos ou mais virulentos.
Eles também são examinados para diagnósticos para ver se existem variantes que podem fornecerresultados falso-negativos em alguns testes e para determinar se novas variantes emergentes têm a capacidade de infectar pessoas vacinadas, como se estivessem "fugindo da vacina".
Variante brasileira do coronavírus - sintomas de infecção
Não há dados que sugiram que os sintomas da variante britânica do coronavírus sejam diferentes dos das outras variantes. A informação disponível mostra que estes sintomas são principalmente febre, tosse seca e fadiga. Menos comum é uma dor de garganta, dor muscular, dor de cabeça, diarréia, perda de paladar ou olfato, conjuntivite, erupção cutânea ou descoloração dos dedos das mãos e pés chamada dedos covid.
Variante brasileira do coronavírus - infectividade e mortalidade
A variante brasileira do coronavírus é mais contagiosa? Que este pode ser o caso é sugerido por pesquisas preliminares. Cientistas do Imperial College London e da Universidade de São Paulo estimam que a variante marcada com o símbolo P.1 é 1,4 a 2,2 vezes mais fácil de transferir do que as variantes anteriores do coronavírus.
Pesquisas também mostram que desde que a variante P.1 começou a se espalhar em Manaus, o risco de morte para pessoas com COVID-19 aumentou em até 80%. Não se sabe, no entanto, que isso se deva à especificidade dessa variante do coronavírus ou à f alta de assistência médica adequada.
Variante brasileira do coronavírus e da vacina COVID-19
Ainda não se sabe se todas as vacinas atuais da COVID-19 são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus. Um estudo recente de cientistas da Universidade do Texas, publicado no New England Medical Journal, descobriu que a variante P.1 foi neutralizada com sucesso pela vacina Pfizer-BioNTech.
Durante os testes, os cientistas criaram vírus artificiais contendo mutações características de cada variante e os aplicaram em amostras de plasma de 15 pessoas vacinadas pelo menos 2 semanas após a segunda dose. Todos os vírus foram efetivamente neutralizados, embora a força da interação do anticorpo tenha variado. No caso da variante P.1. era 17 por cento. menor do que na versão "padrão" do SARS-CoV-2.
Estudos preliminares também sugerem que a vacina Astra-Zeneca também é eficaz contra a variante brasileira.
Variante brasileira do coronavírus e recuperações
A variante brasileira do coronavírus, como a pesquisa sugere inicialmente, pode infectar não apenas pessoas que não sofreram de COVID-19 anteriormente, mas também sobreviventes, resistentes a variantes anteriores do vírus SARS-CoV-2, que é possível devido a uma mutação E484K, tornando-o imune aos anticorpos produzidosapós a infecção.
Esses dados foram fornecidos recentemente por especialistas em São Paulo, com base nos resultados de exames laboratoriais. Eles foram conduzidos pelo prof. Wiliam M. De Souza, virologista da Universidade de São Paulo, e sua equipe.
O plasma de convalescentes foi usado na pesquisa - descobriu-se que os anticorpos contidos neles mostraram até seis vezes menos capacidade de neutralizar a variante brasileira do coronavírus. Isso significa que mesmo os sobreviventes resistentes a outras variantes do coronavírus podem se reinfectar com COVID-19 se entrarem em contato com uma nova variante do patógeno.
De acordo com um estudo de pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de São Paulo, é provável que os sobreviventes sejam 25 a 61 por cento reinfectados com a variante brasileira.
Sonda