O cinema evoca emoções reais em nós. Instintivamente escolhemos: romance, ficção policial ou thriller. Algumas pessoas são apaixonadas por assistir comédias românticas. Não é coincidência. O filme pode ser um remédio para o estresse, solidão, tédio e mau humor.

Não me lembro de minha mãe ter chorado. Mesmo nos momentos mais dramáticos de sua vida, ela sempre encontrava uma saída para a situação. Por outro lado, ela rugia como um castor quando assistia a romances sentimentais. Ela estava nervosa com dramas, odiava filmes de terror. Ela experimentou o enredo como suas próprias emoções - diz Katarzyna Załuska, de 27 anos. Ele admite que ama cinema. Considera uma semana perdida se ele não assistir a um bomfilme . Ele aprecia especialmente assuntos pesados ​​e sérios. - Raramente vou a comédia, por causa das engraçadas só assisto as obras de Quentin Tarantino - diz Kasia. - Algumas pessoas têm necessidade de analisar os problemas difíceis deste mundo. Eles são sensíveis e emocionalmente maduros. No cinema, eles procuram experiências importantes, não relaxamento - explica Magda Małkiewicz-Borkowska, chefe do Centro de Terapia e Educação Psicológica MABOR em Varsóvia.

Como se ajudar com um filme?

Antes de comprar um ingresso de cinema, pense no seu estado mental. Se você se sentir mal, não vá para um drama que vai te mergulhar ainda mais, escolha uma comédia.

Importante

Quais filmes você mais gosta:

  • Romances, melodramas - talvez você sofra de f alta de amor, realização na vida ou tenha uma grande necessidade de experimentar o amor. Vê-la na tela substitui seus verdadeiros sentimentos. Se você se depara com esse problema em sua vida, assistir até mesmo a um romance leve pode fazer você se sentir pior.
  • Histórias de crimes de guerra - você é introvertido, esconde emoções, mas precisa de estímulos muito fortes, vida em altíssima velocidade, barulho e agitação.
  • Aventura - talvez você queira viver em outro mundo por um tempo. Ele limpa e acalma você.

Filme como ferramenta terapêutica

Alguns psicólogos recomendam que os pacientes assistam ao filme. Esta é uma das ferramentas terapêuticas. Eles estão incluídos na arteterapia (o uso da arte, por exemplo, música, gráficos para curar a alma). Estar ciente de suas próprias experiências é um elemento importante da terapia. Enquanto assiste ao filme, o paciente tem a chance de descobrir o que está profundamente escondido nele. Às vezes, esconde emoções com tanta força quesomente quando ele vê como um estranho (o protagonista) os vivencia, observando sua vida e a forma de resolver os problemas, ele pode entender que sua situação é análoga. Marek, 52, teve problemas para demonstrar afeto. Ele considerava isso uma fraqueza, desprezava as pessoas que professavam amor por si mesmas. Seu parceiro sofreu com isso. - Existem pessoas tão bloqueadas que nada pode ser feito para desbloqueá-las. Sua maneira de experimentar é superficial. Acontece que o contato com uma obra-prima cinematográfica vai emocionar o paciente – acrescenta o psicoterapeuta. Mark entendeu que contar coisas boas para Ania é necessário para ela e não diminui sua masculinidade. Graças ao filme, ele superou um dos bloqueios mentais.

Você deve fazê-lo

Faça algumas perguntas a si mesmo:

  • Quais emoções você gosta de experimentar?
  • Em que fase da sua vida você está (problemas com filhos, divórcio, traição, cansaço no trabalho)?
  • Você quer descansar e se desapegar da realidade?
  • O filme deve ser alto e colorido ou suave e calmo?
  • Você prefere um conto de fadas ou realidade?
  • Por que você vai ao cinema? - esta é a pergunta mais importante que você precisa se fazer no final e analisar cuidadosamente as respostas acima.

Após a exibição, pense em:

  • Quais foram suas reações ao filme?
  • Analise isso comparando a situação do herói com a sua.
  • Qual foi a coisa mais importante do filme, como você entende isso?
  • O que esse filme diz sobre você?

Vídeos de final feliz dão esperança

Lucyna adora filmes desleixados (ela não pode ser arrastada para uma história de crime nem pela força). Por 15 anos ela teve um marido e três filhas. O marido trabalhava meio período. Gastou o dinheiro ganho por Lucyna em prazeres: gravatas, perfumes, livros. Além disso, ele era alcoólatra. Quando bêbado, ele podia bater nela, depois se desculpar e garantir que a amava. Lucyna enfrentou tudo sozinha, não podia contar com ninguém. Seus pais estão mortos há vários anos. Quando ela decidiu deixar o marido, ele pegou as crianças e as levou para seus pais. Durante três anos ela lutou com ele por filhas e pelo divórcio, ao qual ele se recusou. Hoje ela se mudou para outra cidade. Ela está sozinha com as crianças. Ela ress alta que não trocaria sua situação por outra, valoriza a paz. - Gosto de filmes com fotos bonitas, música agradável ao ouvido, mais sobre um amor feliz - confidencia Lucyna. - Muitas vezes as pessoas que passaram por muita coisa na vida só querem se sentir felizes no cinema. Sabe-se que este é um mundo falso, mas eles vivem a vida dos heróis como se fossem deles. Final feliz dá esperança de que também será assim na vida - explica a terapeuta.

O filme permite que você veja o destino de outra pessoa

De onde vem a popularidade dos brasileiros eMexicano? - Pode não ser um cinema de alto nível, mas preste atenção em como grandes emoções entram em jogo lá. Os heróis, se amam e odeiam, estão prontos para dar a vida por isso, explica a psicoterapeuta. - Sentar-se em horários específicos na frente da TV e acompanhar séries é uma espécie de assistir o destino de outra pessoa. Se alguém tem uma vida rotineira, pode experimentar muito junto com os heróis da tela de vidro. E cada um de nós precisa de emoções - acrescenta Małkiewicz-Borkowska. - O filme espanhol "Lonely" sobre a relação entre mãe e filha me impressionou muito - confidenciei. - A menina foi cruel com sua mãe, e ela a amava tanto que perdoou tudo. O filme era em tons de cinza e preto, pesado e bonito ao mesmo tempo, com uma música pungente. Durante a exibição, comecei a chorar. Eu senti que não poderia me ajudar. Saí do cinema, mas não consegui me acalmar por uns bons dez minutos, confessei. "Quando cheguei em casa, liguei para minha mãe e disse que a amava." Depois do filme, senti tanta culpa que a visito muito raramente e estou tão brava quanto minha filha no filme. - A senhora identificou-se com a mãe, não com a filha. Ela sentiu o que sente uma mãe abusada por um filho - ouvi a interpretação da psicóloga. - E a culpa começou.

O filme permite que você experimente emoções por alguém

Às vezes saímos do cinema abalados, chorando ou, pelo contrário - felizes e cheios de otimismo. O filme permite que você experimente emoções por alguém. É alguém que sofre por amor, morre, perde filhos, é espancado, abandonado, se alegra e ama com reciprocidade. Idiota. Estamos sentados na poltrona. E, no entanto, nossas emoções não são diferentes das reais. Vale a pena analisá-los para descobrir o que queremos e o que nos f alta ou já tivemos o suficiente. - Depois de assistir ao filme tcheco "Loners", percebi que tinha que me separar do meu noivo - conta Basia. - Estávamos juntos há sete anos, o amor passou, agora estávamos apenas confortáveis. No filme, entendi como quero viver. Ir ao cinema pode ser destrutivo ou positivo. - Quando estamos de mau humor, não gostamos do filme. Anos mais tarde, vendo-o novamente, vamos percebê-lo de forma diferente. Aconteceu comigo várias vezes - diz Magda Małkiewicz-Borkowska. - O cinema é como um tablet de emoções. Tomado a doença errada, não funcionará ou será prejudicial. Então vamos escolher filmes que nos agradam, e não aqueles que estão na moda - enfatiza. - Aconteceu que alguém descobriu um fascinante mundo subaquático no filme e hoje ele mesmo mergulha. Outra pessoa foi inspirada por fotografia, fisiculturismo, atuação. O cinema nos ajuda a fazer escolhas, vivenciar, conhecer e viajar. Não haveria o suficiente para tudo isso no mundo realhora.

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