Nos termos da lei aplicável em matéria de proteção de dados pessoais, os dados para transplante de doentes e pessoas interessadas são recolhidos e tratados apenas após obtenção do consentimento prévio do potencial dador. Esses dados são armazenados com as máximas medidas de segurança. O processamento de dados só é possível se for necessário para a implementação do transplante.
Os dados pessoais de um potencial doador e receptor de órgão transplantado são confidenciais e protegidos pelas disposições sobre sigilo profissional e profissional de médicos e enfermeiros e pelas disposições sobre prontuários médicos mantidos por entidades de saúde.
Esses dados são armazenados com a máxima segurança. Normalmente, tais meios são armários blindados ou segurança de computadores com senha, bloqueados automaticamente após a pessoa competente sair do computador.
Quais dados são coletados durante o transplante?
O monitoramento e avaliação da saúde dos doadores vivos dos quais foi coletado um órgão para transplante é realizado por meio de um cadastro central de doadores vivos, conhecido como "registro de doadores vivos". Nesse registro, as pessoas competentes que mantêm registros médicos inserem os seguintes dados:
1) nome e sobrenome do doador vivo; 2) data e local de nascimento do doador vivo; 3) o endereço da residência do doador vivo; 4) Número PESEL de doador vivo, se houver; 5) data e local da captação de órgãos; 6) o órgão que foi removido; 7) nome e endereço da entidade médica onde o órgão foi retirado; 8) nome e sobrenome do médico que realizou a coleta; 9) outras informações médicas de importância significativa, ou seja, informações sem as quais todo o processo de transplante pode estar fadado ao fracasso.
Transplante de medula óssea e células hematopoiéticas - cadastro separado de doadores
Vale a pena saber que para o transplante de medula óssea, sangue periférico e células hematopoiéticas do sangue do cordão umbilical de doadores não aparentados, é estabelecido um registro central de potenciais doadores não aparentados de medula e sangue do cordão umbilical, denominado "medula do cordão umbilical e registro de sangue do cordão umbilical". O registro de medula e sangue do cordão umbilical é um banco de dados de potenciais doadores de medula óssea e células alogênicassangue periférico hematopoiético e sangue do cordão umbilical. É composto por duas partes:
1) registro de potenciais doadores de medula óssea e células do sangue periférico; 2) registro de sangue do cordão umbilical. O cadastro contém os seguintes dados de um potencial doador de medula óssea e células hematopoiéticas do sangue periférico: 1) nome e sobrenome; 2) data e local de nascimento; 3) endereço do local de residência; 4) CPF, se houver; 5) informações sobre antígenos de histocompatibilidade; 6) indicação da entidade que realizou o teste de antígenos de histocompatibilidade; 7) outras informações médicas significativas.
Quando é possível processar dados de doadores e receptores?
Todos têm direito à proteção de seus dados pessoais. O tratamento de dados pessoais pode ocorrer para o bem público, o interesse do titular dos dados ou o interesse de terceiros.O processamento de dados é permitido quando necessário para a implementação do transplanteO pessoal médico tem o direito de trocar informações sobre o estado de saúde do doador e do receptor. Estas são circunstâncias especiais em que a troca de dados deve ocorrer para o bem do enxerto. Vale ress altar que a proteção de dados pessoais de doadores e receptores no procedimento de transplante não está claramente definida. A realidade é sempre mais complexa do que as normas legais, que carregam o padrão de conduta geral em que está em jogo o bem-estar do doador e do receptor.
Quais dados de doadores e receptores não podem ser processados?
De acordo com as disposições da lei (Lei de Proteção de Dados Pessoais), é proibido processar dados que revelem origem racial ou étnica, opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas, filiação religiosa, partidária ou sindical, bem como como dados sobre saúde, código genético, vícios ou vida sexual, e dados sobre condenações, sentenças e multas, além de outras sentenças proferidas em processos judiciais ou administrativos.
Conclusão
De acordo com os regulamentos, é impossível obter informações sobre o receptor ou receptores de órgãos para transplante. No entanto, no caso da possibilidade de obter informações sobre doação de órgãos, a situação é diferente. Mesmo que o médico que realiza a doação de órgãos do falecido não seja obrigado a pedir o consentimento da família se o paciente não se opuser, por razões éticas a família (por exemplo, pais ou cônjuge) é informada sobre tal ação.
Base legal: Lei sobre a proteção de dados pessoais (Diário de Leis de 2002 nº 101 item 926 conforme alterado) Lei sobre a coleta, armazenamento e transplante de células, tecidos, órgãos (Diário Das Leis de 2005, nº 169, inciso 14 11)